Ultrassonografia mamária
A ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de alta frequência, que quando batem em órgãos e tecidos produzem ecos. Esses ecos são convertidos em imagens, em tempo real, de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo, que podem ser observados na tela do computador.
O ultrassom é útil para analisar algumas alterações mamárias, como as que podem ser sentidas, mas não visualizadas na mamografia ou variações em mulheres com tecido mamário denso. Também pode ser usado para observar alterações que foram identificadas na mamografia. O ultrassom pode ser usado para distinguir a diferença entre os cistos com líquido e massas sólidas.
O ultrassom pode ser feito em um consultório médico, clínica ou hospital. Com a paciente deitada numa maca, o médico colocará um gel sobre a pele onde o transdutor será manipulado. Esse gel lubrifica a pele e ajuda a conduzir as ondas sonoras. O gel é frio e escorregadio.
Como é a ultrassonografia mamária com color doppler?
A ultrassonografia de mamas com doppler caracteriza-se pela avaliação do parênquima mamário através do modo bidimensional mais o estudo dopplervelocimétrico.
O color Doppler é um recurso presente em alguns aparelhos de ultrassom que dá cor a tudo que se movimenta, ou seja, ao sangue dentro do vaso. Portanto, se um nódulo mamário for hiper vascularizado, poderemos reconhecer o padrão vascular por este recurso.
- O padrão vascular observado no nódulo mamário leva em consideração alguns critérios, como o número e a localização dos vasos (se é periférico ou central).
- Outro critério avaliado é a curva espectral, que informa o valor da velocidade sistólica máxima e mínima. O valor normal da velocidade sistólica máxima para a mama fica em torno de 16 cm/s. Alguns autores relataram velocidades maiores no caso de neoplasias malignas, mas esses dados ainda não estão bem estabelecidos na literatura mundial.
- Este exame é útil na avaliação complementar de alterações mamográficas focais ou de achados clínicos e na suspeita clínica de processos inflamatórios.
Ressonância Magnética das Mamas
Embora a ressonância magnética possa diagnosticar alguns tipos de câncer não visualizados na mamografia, também é mais provável encontrar algo que não seja câncer (o que é denominado falso positivo). Os resultados falsos positivos devem ser investigados para saber se o câncer não está presente. Isso significa que mais exames e/ou biópsias devem ser realizados. Por essa razão a ressonância magnética não é indicada como exame de rastreamento para mulheres com risco médio de câncer de mama, porque implicaria na realização de exames e biópsias desnecessárias, em muitas dessas mulheres.
A ressonância magnética é utilizada principalmente em mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama para determinar, com mais precisão, o tamanho do tumor e a existência (ou não) de outros tumores na mama. Além de permitir uma avaliação detalhada dos nódulos, sem a utilização de raios X, também proporciona uma visão mais abrangente da região profunda do tecido mamário. A ressonância magnética de mama também é recomendada junto com a mamografia anual para diagnóstico do câncer de mama em mulheres com alto risco da doença.
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