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O que é a quimioprevenção?

Quimioprevenção é a utilização de medicamentos (agentes químicos naturais ou sintéticos) na reversão, bloqueio ou prevenção do surgimento do câncer em determinados grupos de risco.

Os moduladores seletivos dos receptores estrogênicos como tamoxifeno e raloxifeno (SERMs: Selective Estrogen receptor Modulators) são medicamentos que se ligam aos receptores de estrógeno e atuam como agonistas estrogênicos em determinados tecidos (e.g. tecido ósseo) e como antagonistas do estrógeno em outros (útero e mamas). Pelo fato de antagonizarem o efeito estrogênico na mama os SERMs tornaram-se excelentes candidatos para serem utilizados na quimioprevenção de câncer de mama

Inibidores da aromatase (IAs) potencialmente suprimem a conversão de androgênio para estrogênio e bloqueiam a produção de estrogênio não somente nos tecidos normais, como também nas células neoplásicas. Devido ao seu diferente mecanismo de ação, são melhores tolerados que o tamoxifeno e apresentam menos risco cardiovascular e endometrial. O perfil de segurança dos IAs é superior ao tamoxifeno com exceção do potencial aumento de osteoporose, devido a depleção de estrogênio.

Medicamentos de quimioprevenção nunca devem ser usados sem a indicação de um especialista. Se utilizadas sem o conhecimento de um oncologista, os medicamentos podem ser maléficos, ao invés de benéficos para sua saúde.

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Comprimidos para quimioprevenção

O que é cirurgia redutora de risco de câncer de mama?

A cirurgia profilática ou redutora de risco é um dos recursos, que pode ser usado pelas mulheres, que apresentam alto risco de desenvolver câncer de mama. Os recursos cirúrgicos são mastectomia profilática ou adenectomia. A técnica baseia-se na retirada do tecido glandular mamário, com preservação total da pele e imediata reconstrução, com prótese de silicone ou preenchimento da mama com tecido gorduroso intra-abdominal ou com retalho de pele e gordura da parede abdominal ou dorso.

Vale ressaltar que nenhuma técnica de mastectomia pode garantir a remoção total da glândula mamária, devido à impossibilidade de se definir os seus reais limites, já que ela apresenta muita intimidade com a pele e prolonga-se para a axila. Estima-se que a cirurgia proporcione uma redução de 90% do risco, portanto, quanto mais radical a cirurgia, maior a proteção.

A mastectomia profilática pode ser aplicada em três situações: mastectomia contralateral sincrônica ao tratamento do tumor primário, metacrônica, quando realizada em um segundo tempo e procedimento bilateral em mulheres de alto risco.

O benefício da cirurgia profilática varia segundo o risco de desenvolvimento da doença: em mulheres com um risco, de 40% durante a vida, a cirurgia profilática adiciona três anos de vida; naquelas em que o risco é de 85%, esse número sobe para mais de cinco anos.

No caso de parente de primeiro grau com câncer de mama, o ideal é que a mastectomia seja feita antes da paciente atingir, a idade do diagnóstico, do parente de primeiro grau. No entanto, os médicos recomendam a mastectomia preventiva apenas para mulheres que já tem prole constituída.

Deve ser feita uma avaliação por equipe multidisciplinar: mastologista, oncologista, cirurgião plástico, psicólogo e geneticista para definir se há indicação para a cirurgia, saber se a paciente está preparada para um eventual resultado estético insatisfatório, definir a melhor técnica cirúrgica e melhor opção de reconstrução. É fundamental a seleção individualizada da paciente.

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