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O Silicone pode prejudicar o exame de mamografia?

Atualmente, os equipamentos utilizados para os exames de mamografia proporcionam maior precisão, mas, algumas vezes, a prótese de silicone pode atrapalhar o exame, dificultando a visualização de tumores.

Quem possui prótese deve avisar ao técnico radiologista, para que ele saiba posicionar a mama corretamente no equipamento e para exercer menos pressão sobre o seio. Existem manobras que aumentam o campo de visão na mamografia. A primeira parte do exame é igual e, na segunda, o técnico empurra a prótese e comprime apenas o tecido mamário (Manobra de Eklund).

Nos casos em que o resultado apresentar um diagnóstico duvidoso, a paciente pode fazer outro exame de detecção por meio do ultrassom ou ressonância magnética

O que é classificação BI-RADS?

O termo BI-RADS é um acrônimo para Breast Imaging Reporting and Data System, ou seja, é uma sistematização internacional para a avaliação mamária, interpretação do exame e confecção dos laudos de exames de imagem especificamente da mama. Esta classificação deve ser aplicada nos laudos de mamografia, ultrassonografia mamária e ressonância nuclear magnética das mamas e assegura maior confiabilidade ao exame.

O BI-RADS é um manual de padronização que permite analisar as características das lesões mamárias (cistos, nódulos, calcificações) e estimar o risco de ser câncer de mama. Já aproveitamos para ressaltar que a maioria dos nódulos e das microcalcificações mamárias são benignos, ou seja, a presença em si, de nódulos ou microcalcificações, não quer dizer de forma alguma, que o paciente esteja com câncer de mama.

A partir das imagens, o radiologista classifica as alterações de acordo com o sistema BI-RADS, em uma escala de 1 a 6, determinando o risco e as recomendações:

 

BI-RADS 0 - Resultado inconclusivo. Necessita da realização de novas imagens mamográficas ou de outros exames, como o ultrassom ou a ressonância magnética.

BI-RADS 1 - Nenhuma alteração nas mamas foi encontrada. Próximo exame pode ser realizado em 1 ano.

BI-RADS 2 - Alterações com características radiológicas benignas foram encontradas. Próximo exame pode ser realizado em 1 ano.

BI-RADS 3 - Alteração provavelmente benigna. Necessário acompanhamento a cada 6 meses.

BI-RADS 4 - Suspeita de malignidade. Necessita de biópsia para confirmação. Subdivididos em: A (baixa suspeita) | B (suspeita média) | C (alta suspeita).

BI-RADS 5 - Alta suspeição de malignidade. Necessita de biópsia para confirmação.

BI-RADS 6 - Resultado comum em exames realizados durante o tratamento pré-operatório de um câncer de mama já diagnosticado. Necessário para acompanhamento da paciente.

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Como é feito rastreamento de metástases?

Os exames complementares na área da oncologia são indicados para detecção de recidivas, controle da terapêutica e rastreamento em grupos de risco. Os exames utilizados para diagnosticar e estadiar o câncer são:

Radiografia de Tórax. A radiografia de tórax é realizada para diagnosticar se a doença se disseminou para os pulmões.

Cintilografia Óssea. Este exame pode mostrar se a doença se disseminou para os ossos. O exame pode mostrar todos os ossos do corpo ao mesmo tempo e pode diagnosticar pequenas áreas de disseminação da doença.

Tomografia Computadorizada. É uma técnica de diagnóstico por imagens que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de raios X ao redor do paciente. É o exame mais usado para visualizar as regiões do tórax e/ou abdome para diagnosticar a disseminação do câncer de mama para outros órgãos.

Ressonância Magnética. É um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens.

Ultrassonografia. Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de órgãos e tecidos do corpo.

Marcadores tumorais sanguíneos, como o CA15-3, são úteis também para o acompanhamento da paciente após o tratamento, mas de pouca valia para rastreio de metástases

Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET). Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, nas quais o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da administração de glicose é possível fazer um mapeamento do organismo do paciente detectando, ponto a ponto, a concentração do radiofármaco no organismo.

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