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Como se localiza tumor de mama não palpável durante a cirurgia?

A marcação estereotáxica é utilizada nos casos de lesões não-palpáveis. É feita através de um sistema de computação: um fio colocado dentro da pele (que pode ser guiado por mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética) vai até a lesão, orientando a localização da área comprometida. A agulha pode ser deixada no local para orientação transoperatória do cirurgião, ou então é injetado um contraste ou semente radioativa, que localizará a área durante a cirurgia. Esta técnica moderna denomina-se ROLL (localização radio guiada de lesões ocultas) e traz facilidades para os pacientes e a equipe cirúrgica. E por fim, a biópsia a céu aberto (cirúrgica), onde se faz uma incisão na área onde o tumor está situado, sendo retirado total ou parcialmente. Em seguida, o material é encaminhado para exame microscópico.

O segmento da mama deve ser radiografado para confirmar a retirada total da lesão e avaliar as margens

Durante a cirurgia o nódulo pode ser examinado pelo método de congelação, por um patologista experiente, e depois então, após a cirurgia, pelo método de fixação em parafina. Este segundo é mais demorado, o resultado é obtido em até três dias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                       Semente de iodo para localizar lesão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                       Radiografia da lesão na peça cirúrgica

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Quando se indica a mastectomia?

O câncer de mama é uma doença conhecida desde a antiguidade, porém seu diagnóstico e tratamento vêm sendo normatizado há apenas 100 anos, quando o Prof. Willian Halsted lançou as bases do tratamento cirúrgico. Classicamente, nesta cirurgia, ocorre a retirada de toda glândula mamária, músculos peitorais maior e menor, associados com linfadenectomia axilar. Posteriormente evoluiu para a mastectomia radical modificada à Patey, com preservação do músculo peitoral maior, e finalmente a mastectomia radical á Madden, com preservação de ambos músculos.

Inicialmente os casos de tumores de mama eram diagnosticados em fases avançadas e geralmente através do autoexame. Com o advento da mamografia passou-se a diagnosticar lesões iniciais e subclínicas, o que permitiu o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas conservadoras, com preservação da mama. A mastectomia é indicada para pacientes que não são candidatos ao tratamento conservador.

Com uma mastectomia simples ou total, é removida toda a glândula mamária, com preservação de pele e /ou do complexo aréolopapilar (CAP)

Em uma mastectomia radical remove-se toda mama, CAP, gânglios linfáticos na axila e os músculos peitorais maior e menor. Na mastectomia radical modificada preserva-se o músculo peitoral maior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Critérios para mastectomia:

- Tumor maior que 3 cm

- Tumor multicêntrico

- Componente intraductal extenso

- Comprometimento axilar

- Câncer de mama e gravidez

- Impossibilidade de radioterapia

- Portadoras de mutações hereditárias patogênicas

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Como é o uso de drenos na cirurgia mamária?

Durante a cirurgia da mama são necessários cortes, uso de bisturi elétrico e pontos de sutura, isto gera o acúmulo de secreções e sangue. Os drenos são colocados para evitar o acúmulo de líquidos (seroma) e facilitar a cicatrização. De modo geral, ele é retirado em até 4 dias, mas cirurgias maiores e com reconstrução mamária (implantes, expansores) poderá ficar até 15 dias.

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