3- Expansores
A região torácica anterior permite uma eficiente utilização dos expansores de pele graças à superfície de apoio rígida, formada pelo gradil costal. A força constante imprimida à pele através de um expansor apoiado nas costelas é extremamente eficaz.
Os expansores de tecido são próteses com um envoltório de elastômero de silicone, que são preenchidas gradualmente com solução salina. São classificados conforme a sua forma em semilunares, redondos ou anatômicos. A textura pode ser lisa ou texturizada, e a válvula remota, ou inclusa na própria prótese.
Em princípio, a expansão tissular está indicada para todas as pacientes mastectomizadas que tenham cobertura muscular adequada e uma quantidade insuficiente de pele para acomodar um implante definitivo. Geralmente é envolvido com uma matriz de Vicryl ou dérmica acelular. Estas matrizes podem ser de origem animal ou até de tecido humano, felizmente a tecnologia avançou até o ponto que as matrizes dérmicas acelulares (ADM) são aplicadas durante os procedimentos cirúrgicos em áreas em que ocorreu perda de tecido, permitindo uma regeneração do tecido remanescente, a sua revascularização e também dando suporte a região, com baixo risco de eventuais complicações. Com o passar dos meses, pela cobertura da região desejada, as ADM tem um comportamento biológico e função similares aos tecidos recuperados.
As reconstruções com expansores requerem duas etapas cirúrgicas. No primeiro estágio o expansor é inserido na loja submuscular, que pode ser total, quando formada pelos músculos peitoral maior e serrátil, ou parcial, quando coberta apenas pelo músculo peitoral maior. Quando parcial, o retalho da mastectomia deve ser suficientemente espesso para garantir uma boa cobertura na região lateral da prótese e, consequentemente, diminuir as chances de extrusão.
A válvula, quando remota, deve permanecer no subcutâneo da região axilar, parede lateral torácica ou sobre o esterno, de forma a facilitar a punção e expansão no pós-operatório. Nas válvulas inclusas, existe um sistema de imã, que facilita a identificação e a correta punção da válvula.
Na segunda etapa, o expansor é trocado por um implante definitivo e eventuais assimetrias são corrigidas. A capsulectomia (retirada da cápsula), enxertos de gordura (lipofilling) e simetrização da mama contralateral podem ser realizados conjuntamente nessa etapa.
Nas reconstruções mamárias os expansores utilizados normalmente são os de formato anatômico e a base do expansor corresponde à base original da mama. Deve-se levar em consideração uma sobre expansão de 15-20% no volume final do expansor, para um ganho mais significativo de tecido, sobretudo no polo inferior.
Expansor com válvula inclusa
Lipofilling ou enxerto de gordura
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